
No episódio 7, do podcast “Poemas Uivantes para seres falantes!”, que está disponível no Anchor.fm , Spotify, Google Podcast, Radio Public, Breaker e no PocketCasts falamos um pouco sobre Camões, Coronavírus, o Diário de Anne Frank e lançamos a música “E agora, José?”. Confira:
Também conversamos com o aluno Marcelo, do 8º Ano A que criou o podcast “Trabalho de Escola” que fala sobre medidas de prevenção ao coronavírus, aluna da professora Áquilla Mendes.

Neste episódio, você poderá escutar a declamação do Soneto V, de Luís Vaz de Camões, na declamação da aluna Ariany Felix da Silva, do 8º Ano D, da Escola Estadual Januário Sylvio Pezzotti, Rio Claro/SP.
E quem foi Luiz Vaz de Camões, o terror do Ensino Médio para muito estudante brasileiro?
LUÍS VAZ DE CAMÕES

Suspeita-se que Luiz Vas de Camões tenha nascido por volta de 1524 e morreu em 1580 em Lisboa, Portugal.
Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Aparentemente nasceu em Lisboa, de uma família da pequena nobreza. Sobre a sua infância tudo é conjetura mas, ainda jovem, teria recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e a história antigas e modernas.
Frequentou a corte de D. João III, iniciou a sua carreira como poeta lírico e envolveu-se em amores com damas da nobreza e possivelmente plebeias, além de levar uma vida boémia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, autoexilou-se na África, alistado como militar, onde perdeu um olho em batalha. Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista Os Lusíadas. De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e recebeu uma pequena pensão do rei D. Sebastião pelos serviços prestados à Coroa, mas nos seus anos finais parece ter enfrentado dificuldades para se manter.
A fama de Camões iniciou a expandir-se através de Espanha, onde teve vários admiradores desde o século XVI, aparecendo duas traduções d’Os Lusíadas em 1580, ano da morte do poeta, impressas a mando de Filipe II de Espanha, então rei também de Portugal.
No título da edição de Luis Gómez de Tápia, Camões já é citado como “famoso”, e na de Benito Caldera ele foi comparado a Virgílio, e quase digno de igualar Homero.[128] Além disso, o rei concedeu-lhe o título honorífico de “Príncipe dos poetas de Espanha”, que foi impresso numa das edições.
Famoso na Espanha, Portugal, Italia, Polonia, é meu amigo…
Camões foi uma das mais fortes influências sobre a formação e evolução da literatura brasileira, uma influência que começou a ser efetiva a partir do período barroco, no século XVII, como se constata pelas semelhanças entre Os Lusíadas e o primeiro épico brasileiro, a Prosopopeia, de Bento Teixeira, de 1601. As poesias de Gregório de Matos também foram muitas vezes decalcadas do modelo formal camoniano, embora o seu conteúdo e tom fossem bem outros.
Tendo influenciado a evolução da literatura portuguesa desde o século XVII, Camões continua a ser uma referência para muitos escritores contemporâneos, tanto em termos de forma e conteúdo como se tornando ele mesmo um personagem em outras produções literárias e dramatúrgicas.[52] Vasco Graça Moura considera-o o maior vulto de toda a história portuguesa, por ter sido o fundador da língua portuguesa moderna, por ter como ninguém compreendido as grandes tendências do seu tempo, e por ter conseguido dar forma, através da palavra, a um senso de identidade nacional e erguer-se à condição de símbolo dessa identidade, transmitindo uma mensagem que se mantém viva e atual.
DIÁRIO DE ANNE FRANK

Inaugurando outra seção aqui no nosso podcast, vamos escutar o relato da aluna Isabelly Ritter Goularte, 9º Ano C, que conta como está sendo a leitura do livro Diário de Anne Frank.
Confira os episódios:
#Episódio 2 – Machado de Assis
#Episódio 3 – Conceição Evaristo
Achei incrível professor
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