Ode a Tupã é selecionado para a Coletânea Teremos Meio Ambiente?

A capa ao lado, foi a capa escolhida pelos participantes, dentre 3 (Três) concorrentes, e foi feita por Anselmo Zago

O poema “Ode a Tupã” do poeta Antonio Archangelo foi selecionada para ser publicada na Coletânea Teremos Meio Ambiente?

Ao todo, foram 104 textos que após análise da Banca Julgadora foram escolhidos 60 obras que comporão a Coletânea. Buscou-se textos envolvendo a Natureza e o Meio Ambiente, que provoquem a reflexão do leitor, fazendo-o pensar sobre a situação a que este vem sendo submetido, bem como sobre nosso futuro ante esse cenário. Qual será o “novo normal”?

Os textos enviados poderiam ser de qualquer gênero (Poesia, Cordel, Trova, Haikai, Conto, Crônica, Roteiro, etc.), pois o objetivo é termos uma obra “monotemática e multiestilo”.

A obra é capitaneada pelo Apparere, um Selo de Coletâneas de diferentes gêneros, criado pela PerSe (www.perse.com.br ) em Nov/2016, que tem por objetivo trazer a luz novos Talentos da Literatura dando oportunidade a todos os escritores.

Confira o poema, divulgado inicialmente, no e-book Poesias Nonsense:

Ode a Tupã
(julho/2019)

É tão somente na natureza,
que o homem encontra-se 
O silêncio ensurdecedor,
no marasmo agitador,
as invisíveis barreiras se dilaceram
As ilusões se corroem e
o instinto de sobrevivência domina,
nas mudas frases verdejantes,
no zumbido impetrante
Ouvirás, então, o menino
que grita dentro de si
Longe das sirenes,
da poluição, do consumo e da coerção
No cenário rupestre que se esvai,
as ilusões ditadoras do dia-a-dia,

como dirá, a ninguém, Nhanderuvuçu.


Imagem disponível em <https://www.centrodemidias.am.gov.br/index.php/aulas/genero-textual-lendas-mitos-parte-2-10313/58115> Acesso 27.mai.2020.

O poema original está disponível em : https://www.poesiasnonsense.com/2019/07/ode-tupa.html e também faz do terceiro livro da trilogia de poemas nonsense: Nheengatu: Poesias Nonsense que pode ser adquirido na Amazon:

Nheengatu: Poesias Nonsense (Português) Capa comum – 20 Setembro 2019

Mitologia Tupi

Presente no poema, o termo Nhanderuvuçú (também grafado Nhamandú, Yamandú ou Nhandejara) considerado o deus supremo na mitologia tupi-guarani.

Na mitologia grega é equivalente à Caos, ou ao Deus abraâmico YHWH. Nhanderuvuçú não tem a chamada forma antropomórfica, é a energia que existe, sempre existiu e existirá para sempre, portanto Nhanderuvuçú existe mesmo antes de existir o Universo.

No princípio ele destruiu tudo que existia e depois criou a alma, que na língua tupi-guarani diz-se “Anhang” ou “añã” a alma; “gwea” significa velho(a); portanto anhangüera “añã’gwea” significa alma antiga.

Nhanderuvuçú criou as duas almas e, das duas almas (+) e (-) surgiu “anhandeci” a matéria.

Depois ele disse para haver lagos, neblina, cerração e rios. Para proteger tudo isso, ele criou Iara. Depois de Iara, Nhanderuvuçú criou Tupã que é quem controla o clima, o tempo e o vento, Tupã manifesta-se com os raios, trovões, relâmpagos, ventos e tempestades, é Tupã quem empurra as nuvens pelo céu.

Nhanderuvuçú criou também Caaporã o protetor das matas e de todos os seres vivos.

Imagem disponível em <https://www.facebook.com/1455120164707694/photos/a.1455121864707524/1499219013631142/?type=1&theater> Acesso 27.mai.2020

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