Definindo o Conceito de Aprendizagem

Imagem disponível em <https://novaescola.org.br/conteudo/217/neurociencia-aprendizagem> Acesso 27.mai.2020

O que é aprendizagem? Como a aprendizagem se diferencia do desenvolvimento? Qual o papel da genética e do ambiente para os processos de aprendizagem? É possível que alguém possa não aprender algo? Quais são as condições necessárias para uma boa aprendizagem? Que fatores determinam o que iremos aprender e com que rapidez aprenderemos?

Embora seja praticamente impossível dar uma única definição de aprendizagem para a Psicologia que seja de aceitação geral para todos, podemos assinalar, porém, alguns fenômenos aos quais o termo aprendizagem é ou não aplicado:

• O que é aprendido não necessariamente é “correto” ou adaptativo, nós podemos aprender tanto coisas boas quanto ruins.

• O que é aprendido não é necessariamente consciente ou deliberado. Aprendemos o tempo todo, de forma implícita e explícita;

• Aprender não envolve necessariamente qualquer ato manifesto; pode-se aprender atitudes, valores e emoções da mesma forma como se aprendem conhecimentos e habilidades.

Aprendizagem e Ensino na Perspectiva Comportamental (Behaviorista)

Imagem disponível em <http://unasapientia.blogspot.com/2018/04/analise-comportamental-do.html> Acesso 27.mai.2020

Os behavioristas foram os principais estudiosos da aprendizagem em humanos e animais e, ainda hoje, continuam produzindo muitas contribuições fundamentais para os processos educativos, daremos destaque aqui às contribuições de John B. Watson, Ivan Pavlov, Edward L. Thorndike e B. F. Skinner.

John B. Watson (1878-1958)

John B. Watson (1878-1958) é considerado o pai do behaviorismo, por ter sido o porta-voz desse movimento, ao ter publicado o manifesto behaviorista, em um artigo de 1913, chamado “Psychology as the Behaviorist Views it” (A Psicologia como um Behaviorista a vê), no qual ele propõe uma revolução no modo de entender a Psicologia, colocando de lado o estudo da consciência que, para ele, era fantasiosa, e focando no estudo do comportamento real, objetivo, e prático, que de fato podia ser observado.

A escolha de Watson pelo nome behaviorismo é suficientemente clara, pois para ele o único interesse da Psicologia era o comportamento (behavior), não a experiência consciente.

Sua proposta behaviorista de psicologia teve como principais influências:

Ivan Pavlov (1849-1936)

Ivan Pavlov (1849-1936) foi responsável pela chamada Teoria do Reflexo, que foi formulada com base em seus estudos sobre a fisiologia do sistema gastrointestinal de cães, possibilitando a criação de uma das primeiras abordagens realmente objetivas e científicas para o estudo da aprendizagem, pois adaptava a metodologia das pesquisas em Fisiologia. As primeiras experiências de Pavlov usaram a manipulação de eventos ou estímulos que precedem o comportamento (isto é, um tom) para produzir salivação em cães, assim como os professores manipulam ambientes de instrução e aprendizado para produzir comportamentos positivos ou diminuir comportamentos desadaptativos. Embora ele não tenha se referido ao tom como antecedente, Pavlov foi um dos primeiros cientistas a demonstrar a relação entre estímulos ambientais e respostas comportamentais. Pavlov sistematicamente apresentou e retirou estímulos para determinar os antecedentes que provocavam respostas, o que é semelhante ao modo como os profissionais da educação realizam avaliações de comportamento funcional. Estratégias anteriores são apoiadas por evidências empíricas para operar implicitamente em ambientes de sala de aula. As intervenções baseadas em antecedentes são apoiadas por pesquisas para serem preventivas e produzir reduções imediatas nos comportamentos problemáticos.

Edward L. Thorndike (1874-1949)

Outro psicólogo muito importante para o behaviorismo foi Edward L. Thorndike (1874-1949). Além de ser considerado o pai da Psicologia Educacional, Thorndike também é considerado um dos pais do behaviorismo, juntamente com Watson, por seus trabalhos sobre a aprendizagem. O principal representante do Associacionismo é Edward L. Thorndike, e sua importância está em ter sido o formulador de uma primeira teoria de aprendizagem na Psicologia. Sua produção de conhecimentos pautava-se por uma visão de utilidade deste conhecimento, muito mais do que por questões filosóficas que perpassam a Psicologia. O termo associacionismo origina-se da concepção de que a aprendizagem se dá por um processo de associação das ideias — das mais simples às mais complexas. Assim, para aprender um conteúdo complexo, a pessoa precisaria primeiro aprender as ideias mais simples, que estariam associadas àquele conteúdo.

Burrhus Frederic Skinner (1904-1990)

As maiores modificações nos pressupostos do behaviorismo foram dadas por Burrhus Frederic Skinner (1904-1990). A proposta de B.F. Skinner é denominada behaviorismo radical, no sentido de um retorno à raiz epistemológica do termo behaviorismo, isso é, no foco no estudo do comportamento. Nesse sentido, o behaviorismo radical vai entender o comportamento do ser humano e dos outros organismos como uma interação entre estímulos do ambiente e respostas do organismo, sendo determinado por três tipos de seleção, a saber: filogenética, ontogenética e cultural. O primeiro nível de seleção, a seleção filogenética se refere aos repertórios compartilhados por uma mesma espécie, o qual é determinado pela história evolutiva da mesma. O segundo nível de seleção, a seleção ontogenética se refere ao repertório particular de cada indivíduo ou organismo, o qual é determinado por sua história de vida ou histórico de reforçamento. E o terceiro nível de seleção, a seleção cultural se refere ao repertório compartilhado por indivíduos de uma mesma cultura, sendo este de maior importância para compreender o comportamento humano e de outros animais que apresentam algum tipo de comportamento social.

Para Skinner, novos comportamentos normalmente são aprendidos por um procedimento denominado modelagem ou aprendizagem por aproximações sucessivas. Nesse procedimento, a pessoa que está ensinando deve reforçar as respostas parecidas com a resposta final, sucessivamente, até que se chegue cada vez mais próximo da resposta final esperada.

Aprendizagem e Ensino na Perspectiva Cognitivista

O termo “cognitivo” refere-se ao processo central do ser humano. Uma abordagem “cognitivista” implica, dentre outros aspectos, se estudar cientificamente a aprendizagem como sendo mais que um produto do ambiente, das pessoas ou de fatores que são externos ao aluno.

A influência dos estudos de Piaget, na Europa, sobre o desenvolvimento cognitivo, bem como a influência de estudos em Neuropsicologia e a criação das pesquisas sobre inteligência artificial impulsionaram o movimento da Psicologia Cognitiva.

David Ausubel (1918-2008)

Uma das Teorias cognitivas sobre a aprendizagem mais famosas é a do psicólogo David Ausubel (1918-2008). Ausubel tinha muito interesse em construir uma Teoria de ensino que pudesse auxiliar os professores a melhorar o seu desempenho e a aprendizagem dos alunos em sala de aula. A Teoria do ensino de Ausubel parte do conjunto de conhecimentos que o aluno traz consigo. A esse conjunto de conhecimentos ele dá o nome de estrutura cognitiva, que seria o ponto central e mais importante que os professores deveriam levar em consideração nas suas práticas educativas. Dessa maneira, chegamos a ideia central da Teoria de Ausubel, que é a diferenciação entre aprendizagem significativa e aprendizagem mecânica. Para ele, a aprendizagem significativa ocorre quando uma nova informação é relacionada a outras informações relevantes (semelhantes) que já estão presentes na estrutura cognitiva dos alunos. O conhecimento anterior resultará, assim, num “ponto de ancoragem” no qual as novas informações irão encontrar um modo de se integrar a aquilo que o indivíduo já conhece.

John Flavell (nascido em 1928)

Outra contribuição importante da Psicologia Cognitiva é a metacognição. A metacognição foi definida por John Flavell (nascido em 1928). Para ele, a metacognição possui três elementos básicos:

a) Desenvolvimento de um plano de ação: O que eu devo fazer primeiro? Quanto tempo eu levarei para fazer? O que eu já sei sobre esse assunto e que pode me ajudar?;

b) Monitoramento do plano de ação: Como eu estou indo? Eu devo continuar assim ou mudar de estratégia? O que é mais importante de lembrar disso? Eu tenho de mudar algo agora para conseguir fazer essa tarefa?;

c) Avaliação do plano de ação: Eu me saí bem? Eu poderia ter feito algo diferente? O que eu não consegui fazer? O que eu devo fazer na próxima vez? No que isso pode me ajudar?

Assim, um bom professor deveria incentivar seus alunos a planejarem seus próprios modos de estudo e avaliarem a si mesmos se estão com dificuldades e como buscar alternativas para superá-las. Em outras palavras, os professores deveriam ensinar as crianças a desenvolverem essa habilidade de refletir sobre o melhor modo para aprender, isto é, desenvolverem a metacognição.

Howard Gardner (nascido em 1943)

O psicólogo cognitivo Howard Gardner também ofereceu importantes contribuições para a Educação. Até os anos 1970, o conceito de inteligência era muito valorizado em Psicologia e Educação e avaliado por meio dos famosos testes de inteligência ou testes de Q. I. (Quociente de Inteligência). Essa medida de inteligência variava muito, de modo que existem até hoje mais de 70 definições distintas do que significa inteligência. Contudo, essas definições acabavam em síntese definindo inteligência como uma capacidade geral para resolver problemas, muito relacionada ao conteúdo escolar. Gardner, nos anos 1980, com base em suas pesquisas, formulou a Teoria das Inteligências Múltiplas, que considera que não existe um só tipo de inteligência. Ele considera que para abarcar adequadamente o campo da cognição humana, é necessário incluir um conjunto muito mais amplo e mais universal de competências do que se considerava até então.

A seguir, apresentamos, resumidamente, cada uma das inteligências descritas por Gardner.

  1. Lógico-matemática: capacidade de raciocínio dedutivo e para solucionar problemas matemáticos;

2. Linguística: capacidade de explorar vários domínios da linguagem oral e escrita e usar a linguagem de forma efetiva;

3. Musical: habilidade para compor e executar padrões musicais em termos de ritmo e timbre, mas também os escutando e os discernindo bem;

4. Espacial: capacidade de perceber o mundo visual com precisão, permitindo transformar, modificar percepções e recriar experiências visuais até mesmo sem estímulos físicos;

5. Corporal-cinestésica: perícia no uso do corpo todo para expressar ideias e sentimentos;

6. Intrapessoal: autoconhecimento e capacidade de agir adaptativamente com base nesse conhecimento;

7. Interpessoal: habilidade de entender intenções, motivações e desejos dos outros;

8. Naturalista: sensibilidade para compreender e organizar objetos, fenômenos e padrões da natureza (Por exemplo, reconhecer e classificar plantas, animais e minerais);

9. Existencial: abrange a capacidade de refletir e ponderar sobre questões fundamentais da existência humana.

Aprendizagem e Ensino na Perspectiva Construtivista

A perspectiva construtivista ou socioconstrutivista é uma das mais recentes e é predominante na Educação brasileira desde os anos 1980. Por vezes, essa abordagem pode ser comparada à perspectiva desenvolvimental, já que seus grandes expoentes são também teóricos do desenvolvimento humano. Outras vezes, essa perspectiva se enquadra no ramo das Teorias cognitivas, pois também trata da forma como as pessoas adquirem conhecimentos (cognição). De tal modo, que teóricos como Piaget, Vygotsky e Bruner poderiam ser classificados tanto como desenvolvimentistas quanto cognitivstas e construtivistas.

A grande influência do construtivismo no Brasil, desde meados dos anos 1980, pode ser explicada em parte pelas contribuições do filosofo, sociólogo e psicólogo norte-americano John Dewey, que teve forte influência no desenvolvimento do construtivismo e na Educação brasileira na primeira metade do século XX, ao influenciar educadores como Anísio Teixeira e Lourenço Filho.

Jerome Bruner (1915-2016)

Jerome Bruner foi um psicólogo norte-americano que, juntamente com outro psicólogo importante chamado George Miller, criou o primeiro Centro de Estudos em Psicologia Cognitiva, nos anos 1960, em Harvard. Jerome Bruner foi um dos pioneiros nos estudos da Psicologia Cognitiva nos Estados Unidos. Bruner inicia seus estudos da sensação e da percepção humanas como parte de um processo ativo e não apenas receptivo. Um aspecto relevante de sua teoria é que o aprendizado é um processo ativo, no qual aprendizes constroem novas ideias, ou conceitos, baseados em seus conhecimentos passados e atuais. O aprendiz constrói hipóteses e toma decisões, contando, para isto, com uma estrutura cognitiva. A (esquemas, modelos mentais) fornece significado e organização para as experiências e permite ao indivíduo “ir além da informação dada”. Em Harvard Jerome Bruner publicou uma série de trabalhos sobre a avaliação nos sistemas educacionais e as formas em que a educação poderia ser melhorada. Sua visão geral é de que a ‘’educação não deve se concentrar apenas na memorização de fatos”. Entre 1964-1996 Bruner procurou desenvolver um currículo completo para o sistema educacional que atendesse as necessidades dos estudantes em três áreas principais que ele chamou de Man: A Course of Study, conhecido pela sigla MACOS ou M.A.C.O.S. Se fundamentava no ensino em espiral ou seja um determinado conceito deveria ser repetidamente ensinado, em diferentes níveis, cada nível sendo mais complexo que o primeiro. Este processo permitiria a criança a absorver ideias complexas de maneira mais simples. Bruner pretendia criar um ambiente educacional que se concentrasse (1) no que era exclusivamente humano sobre os seres humanos, (2) em como os seres humanos chegaram no estágio atual e (3) em como os seres humanos poderiam se aprimorar.

Bruner, assim como Piaget, tipificou etapas do desenvolvimento cognitivo: até os 3 anos de idade, a criança passa pelo estágio em que faz uso da representação ativa; dos 3 aos 9 anos, faz uso da representação icônica, e a partir dos 10 anos de idade, acede ao estágio da representação simbólica.

Aprendizagem e Ensino na Perspectiva Humanista

O cenário da Psicologia norte-americana, em meados dos anos 1950, era dividido basicamente entre os psicólogos behavioristas e os psicólogos contra os behavioristas, que deram início ao movimento da psicologia cognitiva. Nesse mesmo período, muitas críticas surgiram também contra a Psicologia Cognitiva que, sobre as bases do behaviorismo, era acusada de ser mecanicista e de desconsiderar a totalidade do ser humano. Assim, surge a Psicologia Humanista, cuja maior expressão é a de Carl Rogers (1902-1987).

Para Rogers, existem três condições que facilitam a aprendizagem do aluno:

1. A autenticidade do professor, a sua aceitação e a sua compreensão do aluno. Por autenticidade ou genuinidade, Rogers entende que o professor deve ser ele mesmo, sem fachadas, na sua relação com o aluno, de modo que exista durante essa relação uma real integração (comunicação ou transparência);

2. A aceitação ou o apreço , que consiste em que o professor manifeste uma consideração pelo aluno que seja calorosa, positiva e incondicional, de tal forma que se desenvolva uma relação de ajuda que não seja fria nem superenvolvente, mas para uma pessoa independente, possibilitando-se o estabelecimento de uma atmosfera de segurança para o aluno, na qual não existem limites ou condições;

3. A compreensão , consiste em que o professor sinta, interna e sensivelmente, o mundo fenomenal do aluno, não avaliando ou julgando por seu próprio ponto de vista.

Aprendizagem e Ensino na Perspectiva da Aprendizagem Social

Albert Bandura (1925)

A proposta do psicólogo norte-americano Albert Bandura nem sempre é imediatamente relacionada com a Educação, embora contribua significativamente para a análise e melhoria dos processos educativos ao mostrar que boa parte de nossa aprendizagem ocorre por imitação, de forma implícita. A Teoria da aprendizagem social de Bandura deriva dos trabalhos behavio ristas, mas se distingue deles ao revelar o mecanismo de aprendizagem vicariante ou por imitação. Bandura colocou em dúvida a hipótese de que a maioria da aprendizagem humana ocorre por meio do condicionamento clássico de Pavlov e Watson ou do condicionamento operante de Skinner. A desobrigação moral seletiva (ou desengajamento) ocorre por meio de uma reestruturação cognitiva para transformar um comportamento, que um indivíduo consideraria desumano em outras situações, em uma ação socialmente justificável. Para Bandura essa desobrigação moral seletiva pode ocorrer pelos seguintes processos psicológicos:

  • Justificação moralistaPrincípios religiosos, imperativos nacionalistas e ideologias são usadas desde a pré-história para justificar violência e condutas destrutivas. Ex: Matar, torturar ou agredir para defender a moral religiosa, os interesses do país ou a tradição e bons costumes.
  • Linguagem saneantesEufemismos são usados para sentir menos culpa. Ex: Chamar inocentes mortos por mísseis de “efeitos colaterais” e soldados da sua equipe mortos na batalha de “baixas” ou “perdas”.
  • Comparação social exoneratória: Comparar um comportamento errado com outra possibilidade pior para minimizá-la ignorando a incerteza do futuro. Ex: Defender que a guerra fria foi importante para evitar a escravidão e miséria no país que o avanço comunista causaria.
  • Difusão da responsabilidade: Quanto mais pessoas em um grupo com potencial de ajudar, menor a responsabilidade de cada uma delas por não ajudar. Assim a culpa é diluída entre todos os responsáveis. Ex: Acreditar que se outras empresas também poluem, a responsabilidade do nível atual de poluição não é da própria empresa. As outras empresas usam a mesma lógica e ninguém se sente responsável.
  • Deslocamento da responsabilidade: Responsabilizar outro pelas suas ações, principalmente autoridades superiores, divinas, instintos ou efeito de drogas. Ex: Quando soldados ou policiais sentem que apenas cumprem ordens ou leis; quando religiosos defendem suas agressões como ordens de seu livro sagrado, profeta ou deus; quando consideram seguir a “lei da selva” ou “lei do mais forte”; quando justificam a bater na esposa como culpa do álcool.
  • Ignorar ou minimizar os efeitos prejudiciais de suas ações: Quando menos visível é a consequência prejudicial de um ato, mais fácil é executá-lo. Pelo contrário, ver as consequências de seus atos torna mais difícil a agressão. Ex: Lançar um míssil teleguiado para destruir um edifício incomoda menos que entrar no edifício com uma metralhadora e ver pessoas morrerem mesmo quando o número de mortos é o mesmo. De forme similar, explorar funcionários é mais fácil em empresas grandes, em que os grandes empresários não vêem os funcionários.
  • Desumanização das vítimas: Ao desumanizar, a vítima não é visto como uma pessoa digna de sentimentos, pena e preocupações. Envolve não reconhecer nessas vítimas suas similaridades, direitos humanos e legitimidade de suas causas. Ex: Considerar que chineses/árabes/indianos/latinos/africanos são como ratos/insetos/pragas ao migrarem para outro país em busca de melhores condições de vida. Culpar o governo, a quantidade de pessoas ou a religião desses lugares por sua suposta inferioridade e miséria. 

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