
Erik Erikson (1902-1994) desenvolveu sua Teoria, que abrange oito estágios do desenvolvimento da personalidade ao longo do ciclo vital.
Cada estágio envolve uma “crise” da personalidade, uma questão de desenvolvimento que é particularmente importante naquele momento e que continuará ater alguma relevância durante toda a vida.
As crises surgem de acordo com um cronograma de maturação e devem ser satisfatoriamente resolvidas para um desenvolvimento saudável.
Os estágios de Erikson são:
- 1. Confiança versus Desconfiança (nascimento aos 12-18 meses): o bebê desenvolve a ideia de se o mundo é bom e seguro ou não;
- 2. Autonomia versus Vergonha e Dúvida (segundo e terceiro anos): a criança desenvolve um equilíbrio entre independência e autossuficiência, e vergonha e dúvida;
- 3. Iniciativa versus Culpa (quarto e quinto anos): a criança desenvolve iniciativa quando experimenta novas atividades e não é dominada pela culpa;
- 4. Construtividade versus Inferioridade (dos 6 aos 11 anos): a criança deve aprender habilidades culturais ou enfrentar sentimentos de incompetência;
- 5. Identidade versus Confusão de Papéis (dos 12 aos 18 anos): o adolescente deve determinar seu sentido pessoal de identidade (quem sou eu?) ou sentir confusão sobre papéis;
- 6. Intimidade versus Isolamento (jovem adulto): a pessoa procura formar compromissos com os outros; em caso de fracasso, pode sofrer de isolamento;
- 7. Geratividade versus Estagnação(meia idade): o adulto maduro preocupa-se em estabelecer e orientar a nova geração ou, então, sente empobrecimento pessoal;
- 8. Integridade X Desespero (velhice): o idoso alcança a aceitação da própria vida, o que lhe permite aceitar a morte ou, então, se desespera pela incapacidade de reviver a vida.
