Caderno Literário 76

Canção do Exílio a Dom Bertrand

Antonio Archangelo

Rio Claro / SP

Minha terra tem florestas,

Onde canta o maraca

Os corvos que aqui cacarejam

Nem se quer sabem como é lá.

Nosso chão tem mais afouteza,

Nossas matas mais fomentadores

Nosso bosques ainda têm vida

Ao contrário do que fizeram cá.

Em cismar, sozinho, à noite Entreguistas que encontro lá

Na minha terra que tem florestas, mais que o dobro do que cá.

Minha agricultura tem primores,

Que produz mais do que cá;

Em cismar, os entreguistas, em Açores.

Mais floresta eu encontro lá;

Minha terra tem florestas,

Onde cantas sem charabiá.

Não permita Deus que os cabeçorras,

Incendeiem muitas mentes vazias por lá

Sem que desfrutem da verdade

Que não encontro por cá;

Sem qu’inda aviste as florestas,

Onde um dia cantou Tibiriça.

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