Toda forma de consumo e vivencia de uma cidade tem frequentes mudanças, com efeito na ordem social e econômica. A sociedade muda e com isso as instituições públicas precisam se adaptar a essas transformações.
Em uma perspectiva holística, existem alguns pontos complexos que reforçam a importância do planejamento, no alcance dos objetivos do setor público, com foco na eficiência transparência e efetividade ou seja, realizar o que foi predentido englobando a redução de gastos.
Entretanto o desafio do planejamento é, como incorporar essas dinâmicas sociais além do sistema estático ao modelo de planejamento que prever mudanças ambíguas de forma equilibrada, nos ambientes versatil para a redução das Desigualdades Sociais.
A capacidade de planejamento estratégico, se volta na locação de recurso por meio da tomada de decisão com previsibilidade, no formado inovador no mecanismo das políticas públicas e com efeito de curto médio e longo prazo, aos objetivos específicos e finalisticos.
Na visão de futuro o planejamento estratégico se daria a partir de uma perspectiva histórica e evolutiva, no âmbito social e governamental, com impacto positivo nas causas emergentes que transcende para as gerações futuras, ensejando as Políticas de Estado.
Por vez, as Políticas de Estado se trata de políticas implementadas no contexto municipal, estadual ou nacional com participação de vários atores sociais: sociedade civil, pesquisadores, governo, empresas a exemplo.
Nesta circunstância o planejamento governamental, exige referência nas experiências já existentes, e adaptadas de acordo com a realidade local ou macroregional, sendo possível simular cenários de custo – benefício na adoção de determinado conjunto de políticas, que alocam recursos de forma assertiva em benefícios das pessoas pertencentes a grupos discriminados e vitimados, ressaltando as condições das Mulheres perante a violência doméstica, discriminação transgênero e racial.
Assim as Tecnologias de Gênero se conceitua nos métodos sistêmicos como ferramentas inovadoras, mediante dados desagregados de alcance das vulnerabilidades sociais que norteiam o diagnóstico da cidadania feminina, pela exclusão socioeconômica e na ausência de justiça social.
Dessa forma, a Tecnologia de Gênero podem significar no fluxo de conhecimento voltadas nas lacunas da transversalidade de gênero, como um processo específico de estruturação de políticas públicas sustentáveis, dando ênfase ao protagonismo e empoderamento feminino.
Sobretuno, traduz em mecanismo robusto, de eficiência e eficácia da intervenção de Desenvolvimento Social, por meio da interoperabilidade de gênero; uma abordagem das Cidades Inteligentes e Sustentáveis.
Escrito por Fabiana Almeida