O mundo pede por modelos de negócios de impacto que colaborem com o desenvolvimento social das comunidades, na concepção de segmentos voltados para grupos vulneráveis. Sendo assim, em especial um novo modelo que pode ser institucionalizado como estratégia de desenvolvimento, desencadeando a inovação de maneira colaborativa.
Linhares (2013) afirma que a inovação pode ser compreendida como uma ação ou prática que, surge do intuito de quebrar um paradigma em vigor na busca de satisfazer novas necessidades ou demandas. Entretanto, a inovação não está atrelada necessariamente apenas na ciência e tecnologia, é um convite ao olhar que vai além das fronteiras sociais, e se torna uma solução sistêmica.
Constata-se uma inter-relação entre os temas que provocam externalidades positivas para a sociedade e potencial de mercado no escalar da base da pirâmide das desigualdades sociais, contribuindo para a transformação da sociedade de maneira positiva, e encontrar ao mesmo tempo novas oportunidades de negócios.
Desafios diários conduzem reflexões e questionamentos na busca de identificar inovações que transformam comportamentos, posicionamentos e trajetórias (FARFUS et al., 2007)
Nesse cenário, a economia direcionada ao mercado vem impulsionando as organizações a estabelecerem um novo quadro que tolere ajustar as estratégias de negócios perante a necessidade por tecnologia e da competição demandadas pelo mercado.
Com isso, o futuro será guiado pelas empresas que forem capazes de desenvolver tecnologias que se enderecem às necessidades da sociedade (HART; MILSTEIN, 2003).
A inovação social, nesse contexto, é aprendida como a utilização de tecnologias que permite fomentar a inclusão social, na geração de trabalho, autonomia, bem-estar e melhor condições de vida.
O resultado disso enseja na tendência de levar impacto positivo aos governos, com promoção na eficiência dos serviços públicos, de alcance da coesão social e políticas de equidade.
Assim as Tecnologias de Gênero se conceitua nos métodos sistêmicos como ferramentas inovadoras, mediante dados desagregados de alcance das vulnerabilidades sociais que norteiam o diagnóstico da cidadania feminina, pela exclusão socioeconômica e na ausência de justiça social.
Dessa forma, a Tecnologia de Gênero podem significar no fluxo de conhecimento voltadas nas lacunas da transversalidade de gênero, como um processo específico de estruturação de políticas públicas sustentáveis, dando ênfase ao protagonismo e empoderamento feminino.
Sobretuno, traduz em mecanismo robusto, de eficiência e eficácia da intervenção de Desenvolvimento Social, por meio da interoperabilidade local; uma abordagem das Cidades Inteligentes e Sustentáveis.
Escrito por Fabiana Almeida – GovTech – Tecnologia de Gênero