Já que não há mais esperanças
na democracia
na democracia
Morrem flagelos,
Doentes,
descontentes
E marias!
Sucumbem em filas,
assinaturas,
cerimoniais
milhões em ataduras.
Já que há não mais futuro!
Inácio,
Maria,
Marta,
Papagaios,
Quartas-marias
Aos queimados,
robusto de ódio,
cultura-mania
Até quando ouviremos promessas,
meças,
Mecas,
masmorras,
com morte tranquila?
Irá chegar!
Hei
d
e
chegar!
Hei
d
e
chegar!
Aquele
dia,
que
nos contos
nunca chegam….
dia,
que
nos contos
nunca chegam….
Massa-manobra encardidos
de tickets e
vale cestas!
de tickets e
vale cestas!
Bondade,
comida,
e emprego
Até
tu
Maria?
tu
Maria?