Dentro da Teoria de Aprendizagem Significativa (TAS) e sua tentativa de se construir como prática dentro de um novo paradigma educacional, o pequeno grupo, agora, aprofundou os conhecimentos no sentido de detectar estratégicas para as aulas com metodologia ativa e, consequentemente, ferramentas de avaliação.
E oferecer bases para o desenvolvimento de instrumentos de avaliação e utilização de estratégias diferenciadas para facilitar, avaliar e estimular os discentes (FERRAZ & BELHOT, 2010) parte de uma divisão dos domínios para o conhecimento: Cognitivo, Afetivo e Psicomotor.
Segundo Bloom (1944,1972), muitas pessoas reconhecem que a capacidade humana de aprendizagem difere de uma pessoa para outra e, por um grande período, acreditou-se que a razão pela qual uma porcentagem de discentes obtinha desempenho melhor do que outros estava relacionada às situações e variáveis existentes fora do ambiente educacional (FERRAZ & BELHOT, 2010)
Ao descobrirem que em condições de ensino iguais todos os alunos aprendiam , mas diferenciavam em relação ao nível de profundidade e abstração do conhecimento, criou-se a Taxonomia de Bloom que passou a hierarquizar o processo de abstração do conhecimento de acordo com o domínio supracitado.
E com base nesta categorização, as ferramentas de avaliação passaram a estar intrinsecamente ligada ao tipo de nível de conhecimento que queira aferir dentro do que ja elencamos da TAS.
Logo sabendo qual o paradigma, a teoria de aprendizagem e metodologia, neste caso, ativa a ser utilizada num processo educacional transformador, o docente (facilitador) passa a dominar estratégias e ferramentas para viabilizar este ciclo virtuoso.
Entendendo que
As metodologias ativas, então, envolvem os estudantes e os engajam ativamente em todos os processos de sua aprendizagem, trazem benefícios como o protagonismo estudantil, a apreensão das informações mediadas, habilidades comunicacionais, habilidades de raciocínio avançadas, trabalho em equipe, motivação, novos recursos de aprendizagem e respeito aos vários estilos de aprendizagem. (MOREIRA & RIBEIRO, 2016)
Entre as metodologias ativas estão a aula dialogada, Philips 66, seminário, tempestade de ideias, dramatização, portfólio, mapa conceitual, solução de problemas, grupo de verbalização e observação, estudo de caso, júri simulado, simpósio, painel, oficina, entrevista, ensino com pesquisa, entre outras (MOREIRA & RIBEIRO, 2016).
E dependendo de qual nível de conhecimento, é necessário a utilização de instrumentos avaliados (pré-combinados com os discentes) apropriados desde que mantenha raízes com esta nova proposta de aprendizagem alicerçada sobre paradigma da racionalidade crítica e como arcabouço teórico a TAS.
REFERÊNCIAS
BELHOT, R.V.; FERRAZ, A.P.C.M. Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos institucionais. Revista Gestão e Produção, v. 17. n. 2, p. 421-431, 2010.
MOREIRA, J.R.; RIBEIRO, J.B.P. Prática pedagógica baseada em metodologia ativa: Aprendizagem sob a perspectiva do letramento informacional para o ensino da educação profissional. Periódico Científico Outras Palavras, v.12, n. 2, pag. 93, 2016.