Em cima das hipóteses levantadas na última aula da disciplina a discussão se enriqueceu com artigos e literatura sobre o tema levantadas pelos participantes do grupo de discussão.
Entre diversos pontos abordados, destaco a importância de se compreender a nova realidade social advinda com a mudança do capitalismo pós revolução dos meios de comunicação. As rupturas bruscas nas relações interpessoais e entres grupos e instituições
O tecido social mudou. As relações sociais também. E com isso todos os processos incluindo o de aprendizagem também tiveram mudanças significativas seja para aprimorar a busca por informações/conteúdo, agora acessíveis em larga escala, ou mesmo para evidenciar a utilização de informações falsas ou inverídicas para validar tais processos.
Neste contexto, a informação passa a ter papel fundamental, sobretudo, na relação do receptor com sua veracidade¹.
Logo chega-se a hipótese de que os meios tradicionais podem continuar a ter uma validade neste novo tempo. Desde que com uma roupagem nova, mas com o mesmo fim. Os avanços tecnológicos e inovações auxiliam neste sentido.
Do mesmo modo, tal relatividade também é vista em outros métodos considerados mais apropriados e modernos.
A relação de como o conhecimento se dará e quais serão os objetivos para atingir este fim devem, na medida do possível, permanecerem neutros, para evitar o fla-flu de correntes diferentes no âmbito acadêmico.
1 – Como o processo de educação tradicional limita o acesso à inovação?
Na verdade, não acredito que limite. Existe necessidade, assim como em outros processos educacionais, em fundir/anexar as inovações do atual momento social para atualizar a forma que o processo de educação tradicional era atuar para a criação de novos conhecimentos por parte do interessado. Caso contrário, os indivíduos, bem como os sistemas os quais estão inseridos, seriam vítimas do chamado determinismo social, caracterizado pela imutabilidade dos fatores e condições postos.
2- Como os processos educacionais podem otimizar a habilidade em lidar com tecnologias.
Os processos educacionais podem otimizar a habilidade educando indivíduos críticos e aptos a utilizarem os novos meios pós-revolução dos meios de comunicação. Sabendo identificar a diferença entre informação e conhecimento, e como as novas plataformas contribuem (ou não) para democratizar o conhecimento.
REFERÊNCIAS
1- Pereira-Diniz, J.E. Da Racionalidade Técnica à Racionalidade Crítica: formação docente e transformação social. Revista Saúde e Sociedade. 2014 [acesso 25 Abr. 2018]. Disponível em http://www.seer.ufms.br/index.php/persdia/article/view/15/4.