Não consegue provar nem sua própria existência
Como queres, divina, explicar o eminente caos?
Como queres, como cínica, explicar naos?
Talvez seja esta a nossa verdadeira prepotência
Não prova, o que consegue, a existência própria?
O caos explica, cinicamente, como queres?
O naos explica, divinamente, como queres?
Talvez seja esta a nossa verdadeira inadimplência…
Repita este canto: não tem explicação…
Repita este encanto: não tem comparação…
És o que és, o ser-eterno sem solidão.
Repita o mantra: não tem imaginação…
Repita o tantra: não tem solidão…
Viva a sua humanidade sem nenhuma explicação!