Primeiros poemas nonsense

1. Mesmo do mesmo

Passo a passar no mesmo lugar!
do ponto inicial,
déjà-vu…
Obrigo-me a caminhar,
Fingir a arte de interpretar!
Não dizes o que pode?
Mas, diz o que gosta de ouvir!
O que interessa a diferença?

2. Hirto

A arte de fingir, palavras ou sons;
Simples truques.
Deixou-o hirto
Como se o genuflexório,
jenipapo núcio,
ignorasse o ósculo dos ourives
Pela preterida quimera
desta soturna pantera
Composta pela tríade vexatória
concebida pelo xamã zibawe!

3.Oniquito

Peque o oniquito
receba a paguilha, em torno do Tiête.
A paranzela revelará ao poucos
no horizonte, o remorso da piara
Do remuito seral aguçado
Pelo paladar da siricaia
Mas donde está o talambor?
Camuflado pelo ultor venéfico?
O vítrice encontrará-se na lama.

4.Gipsófila

A gipsófila consiste na heterogenesia
dos Jaminawa, incomensuráveis!
Tantas ninfomanias omoplatas…
Uma sesquipedalofobia
pelo tato tectônico
Do usufrutário da vigaronidade
À xenofobia vive da zaragata…

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